Pode ser que com um 'meme' isto resulte
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Há por aí algum entendido em hacking? Mas daqueles bem complicados, capazes de meter um simples telemóvel a deitar fumo (explosões não, Samsung. Explosões não).
Preciso apenas de um favorzinho: um malware qualquer que faça derreter todos os telemóveis das pessoas que, ao invés de partilharem o seu almoço, o seu passeio, a sua selfie com uma simples fotografia (inútil, sim, mas passageira), optam agora por um... vídeo em direto.
A mim não me causa transtorno que qualquer evento digno desse nome na vida de uma pessoa sirva de desculpa para uma transmissão em vídeo no Facebook. Mas... é mesmo obrigatório recebermos uma notificação para uma ação tão... estúpida e inútil? Eu não quero saber!
Enquanto não surge o tal hacker solicitado, uma solução à moda antiga: transmitiu? Desamigou. Resto de bom dia.
Parece que anda na moda aqueles anúncios brilhantes no Facebook, oferecendo telemóveis, vales de compras e até automóveis. O que pedem em troca? Um registo. A partilha de dados pessoais que serão depois vendidos, em doses industriais, a empresas de telemarketing.
Só cai quem quer, só é enganado quem... precisa.
Por isso, e porque aqui pretende-se que haja, acima de tudo, sinceridade, antes do bom humor, aqui fica: não ofereço nada em troca de um simples 'like' na nova página d'O Gajo das Riscas no Facebook.
Se já há aqui inteligência, humor, sagacidade e boa dose de cultura, queriam mais o quê? Um Audi? Um iPhone?
Rir faz bem à alma. Faz mesmo. Rir um bocado durante o horário de expediente é saudável. Vão por mim.
Vai daí, partilho convosco aquelas que, para mim, são o topo do humor feito em Portugal. Amador, genuíno, genial e, acima de tudo, motivador: é que ainda se fazem coisas muito boas em Portugal. E por carolice.
Se gosta de ler, a sugestão (quase obrigação) é ler o 'Ruim'.
Se acha que uma imagem vale mais que mil palavras, nada como os GIF do 'As minhas insónias em carvão'.
Eu digo: 0 likes, 24 visualizações. Porque raio me meti nisto?
É o passo natural na evolução de um blogue: a entrada nas redes sociais. Primeiro cria-se um blogue, depois ganha-se seguidores e, em seguida, cria-se uma página no Facebook. Será algo como isto. Mas eu sou diferente, saltei a segunda etapa.
Ou seja, a partir de hoje 'O Gajo das Riscas' tem uma página de fãs no Facebook sem ter fãs onde devia ter. Aqui.
Sou mesmo ousado. Pode ser que resulte. Já vi coisas piores.
Quando decidi criar este blogue, uma das coisas que pensei foi: «Se calhar era mais sensato uma página no Facebook. As redes sociais deram cabo da blogosfera.» Contudo, achei o SAPO BLOGS uma comunidade engraçada, ativa e, sobretudo, uma porta de auto-conhecimento que gostaria de explorar.
Tudo isto para dizer que, por essas redes sociais fora, existe talento. Muito talento. Talento a rodos. São infinitas as páginas de Facebook, tão grandes como a insapiência que por lá abunda. Mas há exceções. E, meus caros, exceções que valem mesmo a pena.
Hoje trago um exemplo. Mas há mais. O de hoje é, por estes dias, e para mim, indispensável a quem circula pelas redes sociais. Chama-se 'Ruim' e, para quem não conhece, arruma a qualquer canto as páginas de comédia, de artistas stand-up, de humoristas que por aí andam a fazer do 'fazer rir' profissão.
Para quem não conhece, recomendo e quase obrigo a uma vista de olhos. E, depois de dez minutos, pensem comigo: «E isto é apenas um hobby. Imaginem se fosse profissão. Há tanto talento neste país e são sempre os mesmos a chegar lá acima.»
Hoje o Facebook fez questão de me relembrar, naquela magnífica mas tendencialmente inútil ferramenta das "memórias", que há um ano tinha publicado a imagem que acompanha este post. Hoje tenho então a agradecer ao Facebook por me relembrar que, afinal, não sou estúpido e continuo com a minha ideia bem definida: o Halloween é, apenas e só, estúpido.
Num país conta tanta história como o nosso - vão perceber, rapidamente, que este que vos escreve tem um orgulho enorme em ser português -, vamos importar uma espécie de Carnaval dos americanos? Pois é... quando chega a fevereiro, eles não têm 'samba' e muito menos marchas populares. Porquê? Porque, provavelmente, acham isso... estúpido.
Pior que existir o Halloween, e de ter sido importado pelos portugueses - dos 8 aos 80, como dizia o outro -, é o facto da nossa tradição se ir diluindo. Hoje, por exemplo, ninguém me tocou à campainha a pedir 'Pão por Deus'. E olhem que eu tinha um saquinho de rebuçados preparado. Mas não. Nada. Provavelmente os putos estavam a dormir depois da noitada de Halloween. Magnífico.
Mas enfim... para quem até acha piada ao Halloween e de anteciparmos o Carnaval uns meses, dando-lhe um aspeto de 'Walking Dead', uma teoria: importamos a tradição americana, diluímos a nossa e... acabamos com o feriado do Dia de Todos os Santos. Já vos convenço assim?