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O Gajo das Riscas

Vamos lá então falar de... mobiliário

por O Gajo das Riscas, em 28.11.15

Há uns dias, partilhei convosco a minha angústia e estranha preocupação em termos de... mobiliário. Deve ser da idade, pensei. Mas, depois de um total de 17 comentários no 'post', achei que não. Que esta comunidade serve mesmo para tirarmos dúvidas e acreditar em novas ideias.

 

Vai daí, e porque não fazia sentido terminar a discussão sem uma... votação, partilho convosco as cinco opções que tenho atualmente em mente (foram já eliminadas bem mais que uma dezena de soluções). Posto isto, pretendo agora a colaboração de todos (os que deram a opinião no 'post' anterior e os que entretanto aqui vieram parar) de modo a chegar a um consenso. E não, aqui não funciona como na política. Quem tiver mais votos... ganha.

 

Para ser mais simples, basta escrever no comentário o número (de 1 a 5) da foto que mais gostaram.

 

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I'll be back... now

por O Gajo das Riscas, em 25.11.15

Obviamente ninguém deu pela minha ausência. (Ainda) são poucos os visitantes deste meu espaco. Ainda assim, impõe-se a justificação pela ausência mais demorada que o habitual e mais prolongada do que aquilo que pretendo que seja a regularidade deste blogue.

 

O motivo é simples: tirei uns dias de férias, comemorei o meu aniversário e regresso agora, de energias renovadas, para colocarmos a conversa em dia. Combinado?

 

Um até já.

Nunca pensei falar de... mobiliário

por O Gajo das Riscas, em 12.11.15

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Ponto prévio: sou um gajo. Um gajo crescido, vá. A partir daqui, tudo o que possa dizer tem de ser lido tendo em conta o meu lado masculino do qual não posso fugir (nem quero, sublinho).

 

Ando a moer a juízo com a escolha do novo mobiliário para a minha sala. De início, e por comodismo (aproveitando mobiliário que já tinha), apostei nos tons pretos. Móvel TV preto, com mesa de apoio preta, prateleiras de parede pretas, uma cristaleira preta....

 

Agora, ao começar a estudar a compra da parte da sala de jantar (está tudo na mesma divisão, mas eu gosto de pensar que a casa é gigante), olhei em meu redor e... cansei-me da escuridão. Comecei a ler e... é um facto: o preto torna a sala ainda mais pequena. Concordo e subscrevo.

 

Vai daí, pensei logo: mudança radical. Agora, tudo branco. Procurei, vi, estudei e... acho que vou-me cansar tão ou mais depressa de transformar a sala numa espécie de cozinha com electrodomésticos brancos.

 

Ou seja, encontro-me neste impasse: estou decidido a abandonar o atual mobiliário, todo escuro, mas apostar em tudo branco deve cansar rapidamente. A solução? Existem aí coisas giras que misturam o branco com uns carvalhos, pinhos, etc. Mas isso irá colocar todo um novo problema: para acompanhar essa mobília, o preto fica desde logo riscado e mesmo o branco, por si só, pode ficar estranho.

 

E agora?

 

(eu sei, tudo isto foi tudo menos masculino. Mas um gajo crescido, com uma casa só para si, tem de ouvir outras opiniões e nada melhor que um blogue para isso)

O sentido do voto útil

por O Gajo das Riscas, em 10.11.15

Hoje o SAPO BLOGS será, naturalmente, inundado de opiniões e sentimentos diferentes, de discussões estéreis, acusações sem fundamento e arautos da desgraça. Eu, assim como assim, lanço uma tema para discussão: quem, como eu, foi votar num dos partidos ditos pequenos, considerando-me nobre utilizador do 'voto útil', olhando para o que agora sucedeu, pode sentir-se traído?

 

Quem, como eu, não votou na coligação por não querer Passos Coelho e não votou PS por não querer António Costa, vê agora o partido em quem votou inviabilizar (e bem) um e viabilizar (mal, muito mal), outro. 

 

O voto útil passou a ser um termo sem sentido.

 

P. S. - A imagem que acompanha este 'post' resume da melhor forma possível tudo o que se passou. Futebolices...

O 'stream' da televisão portuguesa

por O Gajo das Riscas, em 09.11.15

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Ponto prévio: desde que a TDT chegou a Portugal, deixei de ter televisão em casa. Ou melhor: deixei de ter sinal. Comprei um disco rígido, com 1TB de memória, e vou vendo as séries que quero, os filmes que quero, à hora de quero. Na prática, um Netflix próprio e sem custos.

 

Se sou pirata? Não, apenas usufruo dos serviços que me são colocados facilmente à disposição. Tudo isto para dizer que, este fim-de-semana, fui visitar os meus pais. Dois dias em casa deles e, à noite, resolvi ligar a televisão e fazer um zapping. Deparei-me com um filme interessante, que ia começar daí a minutos, num dos quatro canais da nossa grelha geral.

 

Ora, não sendo eu um habitual telespectador, comecei a perceber a nova moda: intervalos curtíssimos, com tempo controlado, em contagem descrescente visível no ecrã. Pensei para comigo: «Isto é uma ideia genial de marketing. Prende as pessoas ao ecrã, porque o intervalo é tão curto que não dá tempo para nada, e faz com que todos os anúncios sejam efetivamente vistos e ouvidos pelo telespectador.»

 

O pior veio depois: além desses intervalos curtos, incrivelmente repetitivos, percebi que os outros, de 15 ou 20 minutos (estou a ser simpático), continuam a existir. Basicamente, acrescentaram ainda mais tempo de publicidade a quebrar os programas - neste caso, um filme.

 

Em termos práticos, um filme que vejo em 90 minutos, à hora que quero, quando quero, com as pausas que quero, passa a demorar pelo menos duas horas num qualquer canal português. Vantagem? Nenhuma.

 

Quando cheguei a meio do filme... desisti. Desliguei a televisão. Não aguentei mais as quebras. E adivinhem? Senti-me, aí sim, um pirata. Porquê? Porque me senti um 'Inácio', ou seja, uma pessoa que apanha o sinal dos canais pela internet, através de streams ilegais, e que não raras vezes vê a imagem parar devido ao fluxo de tráfego - o chamado 'buffering', para os menos leigos. A quantidade de vezes que o filme sofre quebras, fez-me mesmo sentir como um 'Inácio' a querer ver um jogo de futebol, através de um stream ilegal, com constantes quebras.

Há talento nas redes sociais

por O Gajo das Riscas, em 04.11.15

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Quando decidi criar este blogue, uma das coisas que pensei foi: «Se calhar era mais sensato uma página no Facebook. As redes sociais deram cabo da blogosfera.» Contudo, achei o SAPO BLOGS uma comunidade engraçada, ativa e, sobretudo, uma porta de auto-conhecimento que gostaria de explorar.

 

Tudo isto para dizer que, por essas redes sociais fora, existe talento. Muito talento. Talento a rodos. São infinitas as páginas de Facebook, tão grandes como a insapiência que por lá abunda. Mas há exceções. E, meus caros, exceções que valem mesmo a pena.

 

Hoje trago um exemplo. Mas há mais. O de hoje é, por estes dias, e para mim, indispensável a quem circula pelas redes sociais. Chama-se 'Ruim' e, para quem não conhece, arruma a qualquer canto as páginas de comédia, de artistas stand-up, de humoristas que por aí andam a fazer do 'fazer rir' profissão.


Para quem não conhece, recomendo e quase obrigo a uma vista de olhos. E, depois de dez minutos, pensem comigo: «E isto é apenas um hobby. Imaginem se fosse profissão. Há tanto talento neste país e são sempre os mesmos a chegar lá acima.»

João Sousa... o espanhol

por O Gajo das Riscas, em 02.11.15

As redes sociais acordaram hoje, neste início da primeira semana de novembro, em tom crítico. Depois de ontem todos terem aplaudido João Sousa, o tenista português que conquistou o ATP de Valência, o segundo da carreira, subindo ao 33.º lugar do ranking, o melhor de sempre de um português - querem apostar que mais de metade dos críticos nem sabia disto? -, hoje foi a vez de se criticar, como vem sendo hábito, os jornais desportivos. Pedem, uma vez mais, capas e mais capas com o português, o astro do ténis de Guimarães.

 

Se concordo? Claro, é um grande feito de um português numa modalidade de enorme impacto mundial. Se percebo o ponto de vista dos jornais? Claramente. E é factual: o jornal A BOLA, por exemplo, já fez inúmeras capas com feitos nas modalidades ditas amadoras, nomeadamente com o ciclista Rui Costa. E sabem uma coisa? É o dia que menos vende. Provavelmente porque, quem pede as capas, depois não as compra. Elementar.

 

Agora deixei-me fazer um pouco o papel de advogado do Diabo: eu, se mandasse num jornal, hoje não faria uma capa com João Sousa e defenderia mesmo o mínimo destaque ao tenista. Porquê? Porque, se fosse eu um leigo em ténis e ouvisse ontem o discurso de vitória em pleno court, pensaria que se tratava de uma vitória de um espanhol. 

 

Meus amigos, ele ganhou em Valência. Tudo bem. Mas um discurso em espanhol? Porquê? Digam-me uma razão e um motivo plausíveis para isto acontecer. Eu, como português, senti-me envergonhado. E os que reclamam mundos e fundos também deveriam sentir.

 

O Halloween é apenas estúpido

por O Gajo das Riscas, em 01.11.15

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Hoje o Facebook fez questão de me relembrar, naquela magnífica mas tendencialmente inútil ferramenta das "memórias", que há um ano tinha publicado a imagem que acompanha este post. Hoje tenho então a agradecer ao Facebook por me relembrar que, afinal, não sou estúpido e continuo com a minha ideia bem definida: o Halloween é, apenas e só, estúpido.

 

Num país conta tanta história como o nosso - vão perceber, rapidamente, que este que vos escreve tem um orgulho enorme em ser português -, vamos importar uma espécie de Carnaval dos americanos? Pois é... quando chega a fevereiro, eles não têm 'samba' e muito menos marchas populares. Porquê? Porque, provavelmente, acham isso... estúpido.

 

Pior que existir o Halloween, e de ter sido importado pelos portugueses - dos 8 aos 80, como dizia o outro -, é o facto da nossa tradição se ir diluindo. Hoje, por exemplo, ninguém me tocou à campainha a pedir 'Pão por Deus'. E olhem que eu tinha um saquinho de rebuçados preparado. Mas não. Nada. Provavelmente os putos estavam a dormir depois da noitada de Halloween. Magnífico.

 

Mas enfim... para quem até acha piada ao Halloween e de anteciparmos o Carnaval uns meses, dando-lhe um aspeto de 'Walking Dead', uma teoria: importamos a tradição americana, diluímos a nossa e... acabamos com o feriado do Dia de Todos os Santos. Já vos convenço assim?